sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Caso goleiro Bruno

ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO,
INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO


Em Minas, Bruno estava sendo julgado por assassinato...


Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.


Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu
cliente fosse condenado, recorreu a um truque:


- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!"
- disse o advogado olhando para o seu relógio...


- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada,
entrará na sala deste Tribunal."


E olhou para a porta.


Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.


Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.


O advogado, então, completou:


- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa
de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso,
se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu
cliente inocente". (In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.


Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.


Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:


- "Culpado!"


- "Mas como?" perguntou o advogado... "Eu vi todos vocês olharem fixamente
para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"


E o juiz esclareceu:


- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."




"MORAL DA HISTÓRIA:"


"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO
SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

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