Com quantos anos você aprendeu a
escrever o seu nome? Seis ou 7? Sim, essa é época comum que toda criança
normal aprende. E a mexer no computador? Se você nasceu após os anos
1990, provavelmente depois dos 9 anos deve ter tido o primeiro contato
com a tecnologia. Já para os mais antigos, a adaptação demorou a
acontecer ou ainda nem se deu.
O menino Rafael Costa, de 13 anos,
morador de Brasília, é uma exceção. Aos 4 anos ele aprendeu a escrever o
nome, porém, não foi na escola, e muito menos com a caneta e o papel,
mas sim no teclado de um computador. Aos 9 anos de idade ele desenvolveu
um vírus do tipo Cavalo de Troia para fazer uma brincadeira com a mãe, a
pedagoga Patrícia Costa, de 39 anos. Aos 12, ele criou seu primeiro
aplicativo para o iPhone, da grande empresa de tecnologia Apple, o Sweet
Tweet. A criação permite inserir informações de forma rápida na rede
social Twitter, sincronizar várias redes e, mesmo que a internet seja
interrompida, o texto escrito é registrado na web, automaticamente,
assim que o funcionamento for retomado.
A genialidade dele não parou por aí,
outras nove ferramentas já foram produzidas e aprovadas pela
megaempresa. O Facepad aprimorou o programa Face Time, da Apple, que faz
chamadas de vídeo entre portáteis, como o celular iPhone. Ele retirou a
limitação que havia no programa original, de realizar chamadas apenas
para os contatos de alguma rede social.
Dom de Deus

Patrícia diz que sempre percebeu que o
filho tinha habilidades diferenciadas para uma criança, pois sempre que
ia ao shopping, em vez de Rafael pedir para que ela comprasse
brinquedos, ele queria ir à livraria, comprar livros de tecnologia.
“Chegou uma época em que ele já havia comprado todos os livros em
português sobre o assunto, então, passou a comprar em inglês, tamanha a
sede que ele tinha de aprender mais”, explica.
Mas a surpresa maior para a mãe ainda
estava por vir. Durante uma palestra no Banco do Brasil de Brasília, com
o auditório composto por mais de 300 funcionários e sendo transmitido
por vídeoconferência para todo o Brasil, Rafael explicou, de forma
profissional, como conseguiu, apenas lendo os livros, fazer as
descobertas. “As pessoas perguntavam coisas complexas, que eu nunca
tinha ouvido na vida, e meu filho respondia com tanta propriedade,
sabendo o que estava falando, que todos ficaram impressionados,
inclusive eu. Quando saímos de lá, fiz questão de me apresentar a ele,
dizendo: ‘Prazer eu sou sua mãe, e você, quem é?’” revela.
Força Maior
Atualmente, o tempo de Rafael está
corrido, ele tem que ser dividido para a família, escola, igreja (ele é
integrante da Turminha da Fé Teen – TF Teen – da IURD), palestras em
escolas e a imprensa. Sim, o pequeno gênio já concedeu entrevistas a
diversas emissoras de tevê e jornais de Brasília e de outros estados.
Mas, isso não é o problema. Ele garante
que consegue dar conta, porque a força maior está dentro dele. “Faz 2
semanas que decidi me batizar nas águas (foto), me
entregar de fato e de verdade para o Senhor Jesus. Pois eu sei, que nada
disso seria possível sem a parceria com Deus”, reconhece.
O sucesso de um dos mais novos criadores
tecnológicos do Brasil está apenas começando e, se depender dos planos
do pré-adolescente, será muito promissor. “Eu estou na sétima série, mas
pretendo cursar ciências da computação ou engenharia de software. Quero
trabalhar na Apple e seguir sempre sendo um homem de Deus”, afirma.
E para aqueles que estão desanimados ou
sem perspectivas, Rafa, como é chamado carinhosamente pela mãe, deixa um
conselho: “Nunca desistam dos seus sonhos e sempre andem em parceria
com Deus, porque isso é o mais importante.”
fonte: Arca Universal