Até
os livros escolares já se renderam à verdade de que a Maçonaria teve
papel fundamental na Revolução Francesa, com a qual compartilha seu
principal lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Pois bem, a
Liberdade deveria ser o primeiro princípio a ser alcançado, pois sem
Liberdade não haveria como promover a Igualdade e vivenciar a
Fraternidade. E os franceses adotaram como símbolo dessa liberdade a
imagem de uma mulher, a qual ficou conhecida como Marianne. Seu
surgimento deu-se entre Setembro e Outubro de 1792, e seu nome nada mais
é do que a união de Marie e Anne, dois nomes muito comuns entre as
mulheres francesas do século XVIII. Marianne se tornou símbolo da
Revolução e de seus ideais e, com o êxito do povo, alegoria da
República. Era chamada por uns de “Senhora da Liberdade” e por outros de
“Senhora da Maçonaria”.
Quando
a França resolveu presentear os EUA em comemoração aos seus 100 anos de
declaração de independência, fez isso através da Estátua da Liberdade:
uma versão maçônica de Marianne, feita pelo maçom Frederic Auguste. Não
demorou para que Marianne se tornasse alegoria da República em todo o
Ocidente, incluindo, é claro, o Brasil. Se os americanos conseguem ver a
Maçonaria na nota de um dólar, através do “Olho que tudo vê”, nós
brasileiros podemos encontrá-la em todas as nossas notas através dela,
Marianne, a Senhora da Liberdade, a Senhora da Maçonaria.
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